Uma travessia entre a vida e a morte. Na noite desta quinta-feira (30), Francisca Barbosa, de 52 anos, foi atropelada e morreu na BR-101, nas proximidades de um hipermercado da Zona Sul de Natal, enquanto tentava cruzar a via entre os veículos. O fato aconteceu num dos trechos que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) considera como o mais crítico da malha viária federal que corta o Rio Grande do Norte, exatamente pela quantidade de ocorrências registradas anualmente.
Na madrugada do domingo passado (26), na altura do KM 104, nas proximidades do Posto Dudu, em Parnamirim, Anderson da Costa Menezes, de 31 anos, foi atropelado por uma motocicleta e morreu no local. Ambos morreram há menos de 100 metros das passarelas para travessia de pedestres. "As pessoas insistem em não usar a passarela. Onde tem um meio seguro de travessia, temos o maior número de atropelamentos", afirmou o inspetor da PRF/RN, Everaldo Morais.
De acordo com com dados estatísticos da Polícia Rodoviária Federal, entre os meses de julho e 2011 e julho de 2012, ocorreram 32 acidentes no trecho compreendido entre os quilômetros 94,5 (altura do Viaduto do 4º Centenário) e o 103,2 (próximo à entrada do Aeroporto Augusto Severo). Destes acidentes, 13 pessoas saíram levemente feridas; 23 gravemente feridas e 4 morreram no local. "O número de mortos, porém, pode ser maior. Nós só registramos os mortos no local. Aqueles que saem gravemente feridos e, às vezes, morrem no hospital, nós não acompanhamos", esclareceu o inspetor Morais.
Conforme explicações da Polícia Rodoviária Federal, o trecho de dez quilômetros da BR-101 (do KM 94,5 ao KM 103,2) que corta a área urbana de Natal e Região Metropolitana, tem algumas peculiaridades. "Os acidentes, a maioria deles ocorrem próximos às passarelas. Este trecho, na realidade, é o que mais tem passarelas quando comparado com os demais", disse o inspetor Morais. Segundo a PRF, os pontos mais perigosos são os próximos ao Supermercado Carrefour, à Ford Salinas e ao Posto Dudu.
O inspetor Morais fez um alerta à população. "Os acidentes, muitos deles acontecem pois os pedestres insistem em não usar as passarelas".
Fonte: G1
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